segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hoje você vai dormir na sala!!!







Todos sabemos que o sono consome cerca de um terço do nosso tempo diário. Se pensarmos em termos evolutivos, não será difícil chegar à conclusão que, se a natureza nos impõe este longo tempo de quase total inatividade  - que no passado deve ter significado um tempo de vulnerabilidade à ação de predadores - , é por que este tempo deve trazer benefícios tão consideráveis para o organismo como a própria alimentação.
Entretanto, o excesso de estímulos da vida contemporânea, principalmente nos grandes centros urbanos, têm levado as pessoas a minimizarem a importância do sono para as suas vidas, diminuindo significativamente o tempo e/ou a qualidade deste.
Em relação aos sujeitos ainda em formação, mais especificamente às crianças e adolescentes em idade escolar, essa negligência com a necessidade de dormir bem e bastante gera visíveis problemas de desempenho escolar. Problemas estes que, infellizmente, não costumam ser relacionados por pais e professores como sendo resultantes de um sono insuficiente ou de má qualidade.
Os pais, aliás, devem atuar firmemente em relação ao tempo dedicado ao sono, estabelecendo um horário limite, para que seus filhos se deitem, não permitindo que esses possam ficar até tarde realizando qualquer que seja a atividade. A organização dos horários dedicados às tarefas é fundamental nesse sentido, para que as crianças e adolescentes não cheguem ao final do dia com atividades pendentes que poderiam ter sido realizadas na parte da manhã ou da tarde.
Quanto á qualidade do sono, pode-se ver nos vídeos que a alimentação à noite tem a sua contribuição. Deve-se evitar o excesso de líquidos e os alimentos que contém substâncias estimulantes. Os pais devem, também, ficar atentos ao ronco dos seus filhos, que acontece com relativa frequencia na infância e adolescência e tem impacto negativo tanto nas funções cognitivas quanto no próprio comportamento. Caso detectem esse problema, é sempre recomendável buscar um especialista, para evitar consequências mais desastrosas para o desenvolvimento em geral e para o desempenho escolar em particular.